O automóvel, por muito tempo foi desejado e considerado um símbolo de sucesso entre os jovens. Ter um modelo caro e esportivo, era mostrar aos demais que a sua carreira profissional tinha chegado ao topo. Se a isso, ainda fosse acrescentado uma conta bancária recheada, a altura da potência dos cavalos que esse carro possuía, nada seguraria esse jovem proeminente.
Esse sonho pode ter sido uma verdade para os nossos avós, pais e atualmente à alguns aficionados por automóveis. Hoje a maioria das pessoas sabem que um carro não passa de um símbolo de liberdade que a indústria tenta vender como verdade através das campanhas de publicidade. Assim como a indústria do tabagismo fez até pouco tempo, associar um bem de consumo com a liberdade e até saúde.
Basta ter um pouco de senso crítico para notar que os automóveis não representam mais a liberdade, principalmente em cidades congestionadas onde a melhor opção é o transporte público ou simplesmente solicitar um Uber nos momentos em que não existem Metrô ou ônibus por perto.
O que existe de mais libertador do que uma viagem, principalmente se você pode estudar, conhecer e vivenciar outras culturas? Esse tipo de escolha (viajar) está mais comum entre os que deixam a universidade, e entre os que estão trabalhando em uma grande empresa mas se sentem oprimidos e com falta de perspectiva.
Sabe aquela vontade de dar um REBOOT?
Aqueles que escolhem SER ao invés de somente TER (exclusivamente para ostentar aos demais), estão se tornando maioria. O investimento em SER passa pelo conhecimento, nos estudos e relações interpessoais. Esse pacote todo acaba sendo encontrado em um programa de intercâmbio.
A Austrália é um país onde seu povo valoriza muito o tempo gasto com os amigos. É normal encontrar grupos festejando em um picnic no parque ou curtindo a praia. As escolas locais, sejam as de inglês ou ensino superior promovem a integração dos estudantes das mais diversas regiões do mundo.
Nesse quesito a Austrália é perfeita na formação do SER.
Deixem os seus automóveis para trás e vivam o momento. De preferência do outro lado do mundo 🙂